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Quais são as doenças do outono e suas formas de prevenção?

Veja quais são as principais doenças de outono que são diagnosticadas e como preveni-las

O outono teve início em 20 de março e vai até 21 de junho. Devido às temperaturas mais baixas e ar seco, essa estação é considerada mais propícia para alguns problemas de saúde, que ficam conhecidas como doenças do outono, e são especialmente as doenças respiratórias e alérgicas.

Essas condições que são chamadas de “doenças de outono”, acometem, em sua maioria, idosos e crianças, principalmente aqueles que têm baixa imunidade. Confira no artigo a seguir que doenças são essas e o que fazer para preveni-las.

Quais as doenças do outono são mais comuns de serem diagnosticadas

Há vários fatores que fazem com que essas doenças se façam mais frequentes durante essa época do ano, como a mudança de temperatura e a chegada do frio, que agem como um irritante natural das vias aéreas. 

Além disso, o outono é marcado pela redução da umidade relativa do ar e pela inversão térmica (fenômeno que impede a circulação natural dos ventos),  responsáveis por um maior acúmulo de poluentes na atmosfera.

Devido às temperaturas mais baixas, as pessoas tendem a ficar mais tempo em locais fechados e pouco arejados, e recorrem ao uso de casacos e cobertores, que por ficarem guardados no armário durante longos períodos, acabam acumulando poeira. 

Veremos a seguir quais são as doenças mais comuns dessa época do ano. 

Gripe (influenza)

A gripe é causada pelo vírus Influenza, mais facilmente transmitido durante os meses de outono e inverno. A transmissão das síndromes gripais acontece em decorrência do contato com objetos contaminados ou secreções das vias respiratórias, dissipadas por meio de espirros, tosse ou até mesmo fala. 

Essa infecção respiratória é altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como febre, tosse, dor de garganta, dores musculares, fadiga e dor de cabeça. Os vírus influenza A e B são os que causam a maioria das infecções de gripe em humanos. Embora a gripe possa ocorrer em qualquer época do ano, é mais comum durante os meses de inverno e outono, quando o clima mais frio e seco favorece a propagação do vírus.

O tratamento geralmente envolve repouso, hidratação adequada, analgésicos e antitérmicos para aliviar os sintomas. Em casos mais graves, como em pessoas com maior risco de complicações (idosos e pessoas com doenças crônicas) pode ser necessário o uso de antivirais.

As pessoas costumam levar de 7 a 10 dias para se livrar da doença. Como ela pode levar a complicações mais graves (como pneumonia, por exemplo) é preciso ficar atento aos sintomas, caso persistam por mais tempo.

A gripe pode se espalhar facilmente em locais fechados e com grande circulação de pessoas, como escolas e locais de trabalho. Por isso, é importante adotar medidas preventivas, como lavar as mãos com frequência, evitar contato próximo com pessoas doentes e cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, especialmente durante a temporada de gripe.

Resfriado

Muita gente confunde, mas gripes e resfriados não são a mesma coisa. Apesar dos sintomas serem similares, no caso dos resfriados costumam ser mais leves. São eles: coriza intensa, tosse, congestionamento nasal, dor de garganta, dor no corpo e na cabeça, febre e mal-estar.

Assim como a gripe, o resfriado também é uma doença infecciosa, altamente contagiosa e que pode ser causada por diversos vírus. Seu contágio acontece de maneira semelhante ao da gripe, devido ao contato com gotículas de saliva ou secreções nasais de pessoas infectadas, acometendo a região da garganta e do nariz. É uma das doenças respiratórias mais comuns, e pode aparecer em qualquer idade.

Os sintomas geralmente aparecem de dois a três dias após a exposição ao vírus, e podem durar até uma semana ou mais. Embora o resfriado não seja uma doença grave, pode causar desconforto significativo e prejudicar a qualidade de vida.

O tratamento do resfriado geralmente envolve repouso, hidratação adequada e medicamentos para aliviar os sintomas, como analgésicos, descongestionantes e antitérmicos. 

Otite

Otite é o nome técnico para a infecção de ouvido, que acomete crianças, principalmente. Além de dor ou desconforto no ouvido, causa febre e dor de cabeça. Ela pode ser causada por vírus ou bactéria e acometer diferentes partes do sistema auditivo. 

Assim, conforme a sua localização, é possível identificar a otite média ou otite externa. O primeiro tipo afeta a área que fica atrás do tímpano, causando dor e desconforto no local. Também pode levar ao acúmulo de fluido atrás do tímpano, afetando temporariamente a audição e causando uma sensação de pressão no ouvido.

Já a otite externa, como o nome sugere, ocorre quando o canal auditivo externo é afetado. Essa condição é muitas vezes chamada de “ouvido de nadador” porque a exposição frequente à água pode aumentar o risco de desenvolvê-la.

Em casos de suspeita de otite, é importante consultar um médico para receber o tratamento adequado, evitando complicações. A depender do tipo de otite e das suas causas, pode ser tratada com medicamentos, como antibióticos, antifúngicos, anti-inflamatórios e analgésicos para amenizar os sintomas, alguns aplicados diretamente no ouvido. Também é importante evitar a exposição à água em casos de otite externa e manter os ouvidos limpos e secos. 

A otite pode ocorrer em qualquer época do ano, independentemente da estação. No entanto, algumas pessoas podem ser mais propensas a desenvolver otite durante o outono e o inverno devido à maior incidência de infecções respiratórias nessas épocas do ano. Além disso, gripes e resfriados podem aumentar o risco de otite.

Sinusite

A sinusite é uma inflamação dos seios da face, cavidades cheias de ar localizadas ao redor do nariz, olhos e maçãs do rosto. Quando ficam inflamadas, podem se encher de muco e causar uma série de sintomas desconfortáveis, como dor facial e de cabeça, congestão e corrimento nasal, inchaço e sensação de pressão ao redor dos olhos.

Esse problema normalmente ocorre após um resfriado. Devido ao clima mais frio e seco do outono, o sistema respiratório acaba ficando mais suscetível a infecções como essa. 

Seu tratamento envolve inalação, limpeza nasal e medicamentos. Tratando a inflamação, é possível amenizar consideravelmente os incômodos característicos da sinusite. Na maioria dos casos, ela se apresenta de modo agudo, por isso pode se resolver rapidamente e sem necessidade de antibióticos. 

Pneumonia

Outra doença muito comum no outono é a pneumonia, um processo infeccioso ou inflamatório que acomete os pulmões. Pode ser causada por fungos, bactérias ou vírus, desencadeada por uma gripe ou resfriado mal curado. 

Seus sintomas podem variar, mas geralmente incluem dor no peito ao tossir ou respirar, fadiga, febre, tosse com catarro, transpiração, náuseas, dificuldade para respirar e calafrios com tremor. 

A pneumonia pode se agravar consideravelmente em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como idosos, crianças pequenas e pessoas com problemas de saúde. Nesses casos, a atenção deve ser redobrada, pois há o risco de levar à morte, se não tratada corretamente.  

Seu diagnóstico é geralmente baseado em exames físicos e de imagem, como raio-x do tórax. O tratamento da pneumonia depende da causa subjacente da infecção e da gravidade da doença. Em geral, a pneumonia bacteriana é tratada com antibióticos, enquanto a pneumonia viral é tratada com medicamentos antivirais e de suporte.

A prevenção envolve medidas como a vacinação, especialmente para grupos de risco, como pessoas acima de 60 anos, pacientes com HIV, oncológicos, transplantados e asmáticos. As vacinas contra a pneumonia são a pneumo 13 e a pneumocócica 23. 

Asma

Essa é uma condição crônica que afeta as vias respiratórias, causando inflamação e estreitamento dos bronquíolos, pequenos dutos que transportam o ar para dentro e para fora dos pulmões. Por conta disso, uma das principais características da asma é a dificuldade que ela causa para respirar. Outros sintomas podem incluir a tosse, falta de ar, chiado, dor e aperto no peito.

A asma pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, incluindo alergias, infecções respiratórias e estresse emocional. Suas crises podem ocorrer em qualquer época do ano, mas muitas pessoas com asma experimentam um aumento das crises durante o outono, devido a uma maior quantidade de alérgenos no ar (como mofo, ácaros e pólen).

Além disso, o clima mais frio e seco do outono pode afetar as vias respiratórias, tornando-as mais propensas à inflamação e estreitamento. Isso pode tornar a respiração mais difícil para as pessoas com asma e aumentar o risco de crises.

As infecções respiratórias, como resfriados e gripes, também são mais comuns durante o outono, e podem desencadear ou piorar a asma em algumas pessoas.

O tratamento da asma persistente se baseia principalmente no uso contínuo de medicamentos com ação anti-inflamatória, sendo os corticosteroides inalatórios (bombinha) os principais. Em alguns casos, também pode ser recomendado o uso de medicamentos de alívio, com efeito broncodilatador.

Bronquite

Assim como os bronquíolos, os brônquios também podem sofrer com inflamação, gerando a bronquite. Ambas as doenças acometem as vias aéreas inferiores, com a diferença de que a asma é desencadeada por um processo alérgico, enquanto que a bronquite costuma ocorrer por uma infecção causada por vírus ou bactérias.

Os principais sintomas da bronquite são falta de ar, dor e chiado no peito, tosse seca e febre. Ela pode ser aguda ou crônica, sendo que pessoas com outras doenças respiratórias têm mais facilidade para desenvolver quadros de bronquite. 

Seu tratamento envolve o uso de medicamentos como broncodilatadores e antibióticos (no caso de infecção bacteriana). A inalação com soro fisiológico e a hidratação das narinas também podem ser recomendadas ao paciente. Como pode causar complicações a curto prazo, é importante ficar atento aos sintomas e fazer acompanhamento médico.

Como já diria a sabedoria popular, é melhor prevenir do que remediar. Agora que você já sabe quais são as principais doenças do outono, é hora de descobrir o que fazer para preveni-las. Continue a leitura para saber mais! 

Durante este período, é importante adotar hábitos que reforcem a imunidade para evitar o desenvolvimento principalmente, das doenças do outono, e das que foram citadas acima. Como vimos, as oscilações de temperatura e a diminuição da umidade relativa do ar são uma combinação favorável para a ocorrência de doenças respiratórias. 

Como prevenir as doenças do outono?

Apesar dos diferentes sintomas, alguns cuidados e orientações são comuns a todas as doenças do outono, como evitar a automedicação e frequentar ambientes muito fechados e aglomerações. Além disso, há diversos hábitos que podem ajudar a fortalecer o sistema imunológico e evitar que o seu organismo sinta os efeitos colaterais causados por essa época do ano. Confira a seguir quais são eles. 

Higienização das mãos

É recomendado que esse hábito que adquirimos durante a pandemia continue fazendo parte do nosso cotidiano, sobretudo nos meses mais frios. Lavar bem as mãos ou usar o álcool em gel ajuda a evitar a transmissão de doenças respiratórias (e também gastrointestinais).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma boa higienização das mãos é fundamental na atenção à saúde e para prevenir infecções. Um ato tão simples como esse reduz em até 40% o risco de contrair doenças como gripe, conjuntivite e dores de garganta.

Higienização da casa e das roupas

A limpeza doméstica e das roupas é fundamental para evitar a proliferação de bactérias, ácaros e fungos, que é proveniente da poeira e responsável por alergias e doenças respiratórias. Com a chegada de épocas mais frias, é importante tirar cobertores e casacos dos armários, lavá-los e deixar secar ao sol. 

Os ácaros, por exemplo, são responsáveis por desencadear algumas das condições anteriormente mencionadas, e podem ser encontrados em colchões, travesseiros, tapetes, cortinas, entre outros objetos domésticos. A limpeza regular desses locais com o uso de aspirador de pó ajuda a reduzir a presença de ácaros e, consequentemente, a incidência de alergias.

Além disso, a limpeza regular das superfícies da casa, como pisos, paredes, maçanetas, interruptores e banheiros, ajuda a reduzir a presença de bactérias e vírus, que também podem causar doenças respiratórias, como gripes, resfriados e pneumonias. 

Vacinação em dia

Manter a carteira de vacinação atualizada é uma das formas mais eficazes de se prevenir contra doenças respiratórias causadas por vírus e bactérias. As vacinas ajudam a aliviar os sintomas e evitam a evolução para quadros graves das doenças de outono.

Além disso, é uma medida importante para prevenir a disseminação de doenças infecciosas. Quando uma grande parte da população é vacinada contra uma doença, a circulação do agente causador da doença é reduzida, o que ajuda a proteger as pessoas que não podem ser vacinadas por motivos médicos ou que têm sistema imunológico enfraquecido.

No Brasil, muitas das vacinas são oferecidas gratuitamente pelo SUS em Unidades Básicas de Saúde. Confira aqui quais são. 

Hábitos saudáveis

Além da higienização e da vacinação, há alguns outros hábitos importantes a serem mantidos para evitar, não apenas as doenças do outono, como diversos outros tipos de condições de saúde. 

São hábitos que ajudam na proteção e fortalecimento das defesas do corpo, como manter uma alimentação saudável, por exemplo. Uma dieta equilibrada, com alimentos ricos em nutrientes, como frutas, verduras, legumes, proteínas magras e grãos integrais, ajuda a fortalecer o sistema imunológico e prevenir diversas doenças, desde as mais comuns às mais graves.

Ter boas noites de sono e praticar exercícios físicos regularmente também ajudam a manter a imunidade em dia e evitar infecções. Hidratação também é fundamental, uma vez que algumas doenças respiratórias se favorecem com o ressecamento das vias aéreas. Por isso, beba bastante líquido. 

Outra dica importante é manter os locais arejados, com janelas abertas. Isso ajuda a diminuir a proliferação dos vírus. Colocando essas dicas em prática, você estará cuidando da sua saúde e de todos a sua volta! 

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